Após a morte da minha filha, eu ficava rastejando pela cama, puxava os cobertores,cobria minha cabeça e dormia com a minha dor. Parte de mim queria que o mundo parasse. Mas eu tinha outros dois filhos pequenos para cuidar, e sabia que a opção não seria boa para eles ou para mim.
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“Quando perguntas simples se tornam uma afronta a nossa dor”
MULHERES FERIDAS QUE VOAM-Transformando a dor em missão
Pensei em parar – não trabalhar mais
Moro na fronteira do Brasil com o Uruguay e trabalho como artesanato de modelagem,conhecido como porcelana fria ou Biscuit .Quando perdi meu filho Joaquim de 6 anos, fiquei uns dois meses sem modelar,mas o não ter o que fazer me deixou ainda mais depremida, ficava muito na cama, chorava o dia inteiro. Procurei ajuda no espiritismo, o