O Dia das Mães como é celebrado atualmente no Brasil teve origem nos Estados Unidos,especificamente na cidade de Grafton,na Virginia Ocidental,em celebração da vida e memória de Ann Marie Jarvis,que era assim,como nós é uma mulher ferida.
Ann Marie Jarvis,foi uma mulher dinâmica,que antes e durante a Guerra Civil, viu a morte o suficiente e decidiu fazer algo para educar as mães e melhorar o saneamento da cidade e a saúde de forma geral. Grávida do seu 6º filho ela começou a liderar movimentos e organizar grupos para prestar assistência e educação para as famílias,com o propósito de reduzir doenças e o alto índice de mortalidade infantil.Fez campanhas para levantar dinheiro para a comprar remédios e contratou mulheres para trabalhar em famílias em que as mães sofriam de tuberculose ou outros problemas de saúde. Mas, apesar de toda seu esforço, dedicação e luta, ela foi uma mulher ferida 7 vezes. Ann Marie Jarvis,deu a luz a 11 filhos e somente 4 chegaram a idade adulta. Ela morreu em 9 de maio de 1905,em um domingo que era o segundo de maio.
Então sua filha, Anna Jarvis, que ficou muito deprimida com sua morte,e algumas amigas, começaram um movimento para instituir um dia em que todos homenageassem suas mães, fortalecendo os laços familiares e o respeito pelos pais. Anna si inspirou em uma pequena oração que ela ouviu sua mãe fazer depois de concluir um estudo sobre ”as mães da bíblia” ,quando ela tinha apenas 12 anos de idade.
“Espero que alguém, em algum momento encontre um dia para celebrar as mães,pelos serviços sem igual, incomparável que elas presta à humanidade em todos áreas da vida.Elas têm direito a isso”
Três anos depois, em 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente familiares e amigos,nesta ocasião, inspirada pelo fato de sua mãe gostar de cravos, Anna enviou 500 cravos brancos, colhidos por ela mesma para a igreja. Nos anos seguintes Anna enviou mais de 10 mil cravos iniciando a tradição de que todos deveriam usar cravos brancos em homenagem as mães que já haviam morrido e cravos rosa ou vermelhos em homenagem as mães vivas. Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães e não perdessem o verdadeiro sentindo da celebração,encorajando os filhos a fazerem e escreverem de punho próprio os cartões , como também a plantar e colher dos seus próprios jardins as flores ofertadas nesse dia.
Em 1914, o presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson , unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio,data sugerida por Anna por ter sido a data que sua mãe morreu.Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial.
A essência da data começou a ser esquecida e o foco passou a ser a venda de flores, cartões e mais tarde de presentes. Extremamente triste com o rumo das celebrações Anna Jarvis, liderou em 1923 uma campanha contra a comercialização e abriu um processo para cancelar o dia das mães. Nessa ocasião chegou inclusive a ser pressa, durante uma audiência no fórum, onde se exaltou protestando contra os comerciantes que estava tendo lucro com o dia das mães. Sem sucesso e vendo seu projeto tomar rumos inaceitáveis, afastou-se do seu maior projeto e passou os últimos anos da sua vida cuidando da sua irmã, Lillie, que era invalida. Em 1948, aos 84, cega, sem família e sem dinheiro, ela morreu no um abrigo para idosos onde morava.
Anna Jarvis, a Mãe do dia das mães, nunca teve filhos.
Foi nessa historia,na historia do dia das mães que me inspirei para a campanha ” Um flor rosa para celebrar os filhos vivos, uma flor branca em memória do que partiu”.
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